Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2016 – O dólar comercial ampliou os ganhos
ante o real devido à queda mais intensa na cotação do petróleo. O cenário
ruim para a commodity elevou a aversão ao risco nos mercados norte-americano e
europeu, impactando os índices das bolsas de valores. No mesmo caminho, as
taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) seguem agora um viés de
alta.
“A valorização do dólar é explicada pela queda das commodities, que
afundam as bolsas dos Estados Unidos, e pelo ajuste na cotação da divisa, que
passou de R$ 4,16, há pouco mais de uma semana, para abaixo de R$ 4 ontem. Foi
uma queda expressiva que abre espaço para movimento técnico”, disse o
economista Waldir Kiel. Há pouco, o dólar subia 1,11%, cotado a R$ 4,0060 para
compra.
As taxas dos DIs seguem o dólar, principalmente as de longo prazo, que
também passaram por forte realização. “As atenções estão voltadas ao
discurso da presidente Dilma Rousseff no Legislativo, pela primeira vez desde
que ela assumiu o Palácio do Planalto. É o cenário político voltando ao
foco”, disse um operador de renda fixa. A taxa do DI para janeiro de 2018 subia
de 14,88% para 15,01% e a do contrato para janeiro de 2021 subia de 15,63% para
15,85%.
O profissional disse também que o Banco Central (BC) está em uma
“encruzilhada” com a atividade industrial no menor patamar em 12 anos, ao
mesmo tempo em que as expectativas inflacionárias seguem desancoradas. “Pode
ser necessário um remédio amargo lá na frente”, diz, lembrando dos rumores,
ontem, de que o BC poderia reduzir a taxa básica de juros (Selic) ainda neste
ano. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2016 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,25Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.765,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/05/2025 09:40