Porto Alegre, 05 de julho de 2022 – O dólar segue em sólido ritmo de
alta, com direção definida. Por mais que o fiscal doméstico permaneça
delicado e inspire preocupações, o driver de hoje é externo, com o receio de
uma recessão global, reforçando o quadro de aversão ao risco.
Segundo o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “existe uma percepção de desaceleração global aumentando, com os
ativos de risco e commodities em queda, o que prejudica o real”.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “hoje o dólar
ganha não apenas das moedas emergentes ligadas às commodities, mas também das
desenvolvidas”.
Weigt observa que a preocupação global com a inflação deu lugar ao risco
crescente de recessão: “Mas isso pode mudar de acordo com os dados que
saírem ao longo das semanas”, pontua.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, ações, commodities e
moedas dos emergentes registram fraco desempenho por conta do temor de
recessão”.
Já no cenário local, a situação fiscal continua delicada: ” Por aqui, a
cautela deve prevalecer nos mercados locais por conta do ambiente externo
desfavorável e das incertezas quanto ao tamanho da expansão fiscal promovida
pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das
bondades”, avalia a Ajax.
Há pouco, o dólar comercial subia 1,29%, cotado a R$ 5,3940 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de
2022 avançava 1,12%, cotado a R$ 5.433,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 26/04/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.006,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 900,00Milho Saca
R$ 57,75Preço base - Integração
Atualizado em: 26/04/2024 14:00