Porto Alegre, 01 de abril de 2022 – O dólar opera em queda, com direção
definida, acompanhando a alta das commodities e as sinalizações do Banco
Central.
Quem explica é Nicolas Borsoi, economista da Nova Futura. “Os dois últimos
dias foram bem voláteis por causa da Ptax mensal e trimestral”, diz. Ele
esclarece que o real está subindo porque as “moedas de commodities” estão
indo bem.
“O preço das commodities estão altos. Além disso, o Banco Central
continua a rolar swaps cambiais com dólar nessa cotação”, diz. “É como se
o investidor estivesse dizendo: ‘Vou continuar vendendo dólar porque o BC
está do meu lado'”, completa.
Para Vanei Nagem, chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, temos uma
sexta-feira de baixa liquidez e alto volume estrangeiro, o que também contribui
para a queda do dólar.
“O capital estrangeiro segue entrando pesado no país. Além disso, temos
uma perspectiva de acordo entre Rússia e Ucrânia”, diz. Nagem lembra também
os números do payroll nos EUA, acima de 400 mil, que também contribui para
“clarer o mercado”.
“O desafio agora é romper a bairro do R$ 4,60”, diz. “Eu acredito que
isso vá acontecer”, finaliza.
Há pouco, o dólar comercial caía 1,97%, cotado a R$ 4,6670 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de
2022 recuava 1,65%, cotado a R$ 4.703,00.
Com informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30