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CÂMBIO: Dólar atinge R$ 3,00, maior nível desde 18 de agosto de 2004

4 de março de 2015
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Porto Alegre, 04 de março de 2015 – As incertezas com relação ao ajuste
fiscal aumentam a aversão ao risco, fazendo o dólar atingir a máxima de R$
3,00 nas negociações, maior nível desde 18 de agosto de 2004, quando o maior
preço ao longo da sessão foi de R$ 3,0130.

O movimento foi desencadeado pela decisão do presidente do Senado, Renan
Calheiros, de rejeitar ontem uma das medidas apresentadas pelo governo que tinha
como objetivo reduzir benefícios fiscais sobre a folha de pagamentos.

A decisão de Calheiros foi tomada um dia antes da reunião de membros da
agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) com a equipe do
governo, o que contribui para a alta do dólar, pois investidores temem que a
nota de crédito brasileira seja rebaixada diante do baixo apoio de
congressistas ao ajuste fiscal.

“Há o medo de que talvez o governo não tenha a base política
necessária para dar continuidade para colocar em prática as medidas de ajuste
fiscal para evitar a perda de grau de investimento”, disse Luciano Rostagno,
estrategista-chefe do Banco Mizuho.

Segundo Rostagno, os indicadores externos também contribuem para a alta do
dólar, mas estão em segundo plano. “Teve a ADP [relatório sobre a criação
de emprego no setor privado dos Estados Unidos] com uma revisão para cima. O
PMI [índice dos gerentes de compras] de serviços também veio bom. E dados na
Europa vieram ruins. Esse conjunto de indicadores favorece o dólar lá fora.”

Para Sidnei Moura Nehme, diretor executivo e economista da NGO Corretora,
as incertezas políticas provocam um aumento na demanda pelos contratos de swap
cambial, exercendo maior pressão nos contratos futuros.

“Com o crescimento das incertezas, está se acentuando um aumento da
demanda pelos contratos de swap e isso exerce uma pressão no mercado futuro que
acaba vindo para o mercado à vista. São incertezas que provocam aumento da
demanda por proteção e se nós perdemos o grau de investimento teremos uma
saída de dólares violenta”, comentou.

Por volta das 12h30 no horário de Brasília, o dólar comercial subia
2,28% ante o real, cotado a R$ 2,9950 na venda. O contrato futuro da moeda com
vencimento em abril tinha alta de 2,04%, a R$ 3.016,50. As informações são da
Agência CMA.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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