Porto Alegre, 4 de novembro de 2015 – O mercado de câmbio reage ao
discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Janet Yellen, que indicou que os fatores que impedem que a
inflação esteja na meta de 2% são temporários. Dados da economia dos Estados
Unidos melhores que o previsto também corroboram para a alta.
O investidor permanece na expectativa com relação às novidades
políticas domésticas e com dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
“Inicialmente, o discurso da Yellen pareceu neutro, mas o mercado está
reagindo. A impressão que eu tenho é que o investidor está com medo do que
pode vir no payroll nesta semana”, avalia Paulo Petrassi, chefe de renda fixa
da Leme Investimentos.
Para Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da Correparti Corretora, o
índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços
dos Estados Unidos acima da estimativa e o relatório da Automatic Data
Processing (ADP) levemente acima do esperado foram os “estopins” para a alta
do dólar ante o real.
Hoje, a presidente do Fed afirmou que a inflação deve voltar à meta de
2% nos próximos anos ao passo em que fatores temporários – a queda do
petróleo, os preços de importação e a apreciação do dólar – se
dissiparem. “As expectativas para a inflação estão mais bem ancoradas agora
do que no passado diante da condução de uma política monetária apropriada”,
afirmou. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15