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CÂMBIO: Dólar avança mais de 1%, a R$ 5,13, com exterior e alta treasuries

11 de junho de 2021
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Porto Alegre, 11 de junho de 2021 – O dólar comercial acelerou os ganhos
frente ao real, renovando máximas sequenciais acima de R$ 5,13, em linha com o
exterior, em sessão negativa para as moedas de países emergentes em meio ao
fortalecimento da divisa norte-americana acompanhando a alta dos rendimentos das
taxas futuras dos títulos do governo norte-americano, as treasuries. O mercado
ajusta os investimentos à espera da decisão de política monetária do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na semana que vem.

“Nós acompanhamos a forte valorização do dólar lá fora, refletindo o
avanço das treasuries na sessão”, comenta o diretor de câmbio de uma
corretora nacional. Apesar dos rendimentos operarem nos menores níveis desde
março, as treasuries sobem, com o vencimento de 10 anos (T-Note) em alta ao
redor de 1,47%.

Depois de uma semana de comportamento lateral da moeda aqui e lá fora e
com a agenda de indicadores econômicos cheia, o pregão é esvaziado de
números e notícias, como destaca a economista-chefe da Consulenza
Investimentos, Helena Veronese. Com isso, investidores posicionam os
investimentos à espera do Fed, principal evento da próxima semana.

Aqui, tem a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no qual o
mercado espera mais uma alta de 0,75 ponto percentual (pp) da taxa Selic, a
terceira nessa magnitude, indo a 4,25% ao ano.

O estrategista-chefe da Levante, Rafael Bevilacqua, lembra que o Banco
Central “deixou claro” no comunicado e na ata da reunião de maio que deverá
“contratar” mais uma elevação de 0,75 pp. “No entanto, o que realmente
interessa ao mercado é o que o Comitê vai fazer no segundo semestre”,
pondera.

Às 12h14 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,28%, negociado a R$
5,1310 para venda, após renovar máximas a R$ 5,1320 (+1,30%). O contrato com
vencimento em julho tinha alta de 1,49%, a R$ 5,1400. Lá fora, o Dollar Index
subia 0,47%, aos 90,500 pontos. As principais moedas de países emergentes
seguiam em queda frente ao dólar, com o peso mexicano caindo mais de 1%. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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