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CÂMBIO: Dólar cai à espera de leilão do BC e atento ao exterior

11 de dezembro de 2018
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Porto Alegre, 11 de dezembro de 2018 – O dólar comercial abriu em queda
frente ao real reagindo à atuação do Banco Central (BC) que anunciou para
hoje o leilão de linha – venda de dólar com compromisso de recompra, ofertando
até US$ 1 bilhão depois de se aproximar do nível de R$ 3,95 ao longo do
pregão ontem. O exterior, que tem ditado o comportamento da moeda nos últimos
dias, segue no radar dos investidores.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,63%,
cotada a R$ 3,8930 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,8900
(-0,71%) e máxima de R$ 3,9110 (-0,18%). No mercado futuro, o contrato para
janeiro caía 0,65%, a R$ 3,895. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,35%, abaixo
dos 96,900 pontos.

Fora do mercado há uma semana, o Banco Central voltou a atuar depois de a
moeda norte-americana se aproximar do nível de R$ 3,95 ao longo do pregão,
influenciada pelo cenário negativo no exterior. A operação deverá ser feita
em duas etapas no meio do dia.

“O BC manteve a coerência. O objetivo é dar liquidez ao mercado depois
dos níveis de ontem. Tudo indica que a intervenção será capaz de conter a
pressão sobre a moeda, sinalizando claramente que repetirá o movimento toda
vez que fatores externos promoverem a desvalorização artificial do real”,
comenta o diretor da Correparti, Ricardo Gomes.

Porém, em meio aos eventos externos, a cena externa segue no radar. “Vale
destacar que o nervosismo do mercado externo trouxe pressão do dólar sobre
outras moedas. A preocupação é que a tensão externa se some ao período em
que as empresas direcionam recursos para suas matrizes”, comenta o analista de
investimentos da corretora Mirae, Pedro Galdi.

Apesar da agenda de indicadores esvaziada, investidores se atentarão ao
índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos,
que sairá às 11h30.

A expectativa é de alta de 2,5% e pode mexer com os mercados em caso de
surpresas, “tanto para baixo quanto para cima”, avalia a equipe econômica da
H.Commcor. “Especialmente se vier abaixo, dado que estamos em um momento de
cautela com a atividade que já tem levado o Federal Reserve [Fed, o banco
central norte-americano] a adotar um discurso mais “dovish” [suave]”,
reforça.

Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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