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CÂMBIO: Dólar cai a R$5,01 com sinais de mais alta Selic

17 de junho de 2021
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Porto Alegre, 17 de junho de 2021 – O dólar comercial tem queda firme
frente ao real, renovando mínimas sucessivas, com investidores domésticos
digerindo os sinais dados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ontem, no
qual adiantou que deverá subir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual (pp) na
próxima reunião, em agosto. A alta, que deverá ser a quarta seguida, poderá
ser até maior do que a sinalizada em meio à pressão inflacionária. Em
contrapartida, o dólar tem valorização global após o banco central dos
Estados Unidos sinalizar que poderá subir a taxa de juros por lá antes do
previsto.

O economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, avalia que o mercado
opera “sentindo a ressaca” dos bancos centrais. Para ele, a decisão do Copom
veio em linha com o esperado e é “bem recebida” pelo mercado, que já pedia
“uma postura mais firme” do Banco Central (BC) com relação à inflação.

“Além de entregar o que investidores haviam antecipado, o Copom também
deixou a porta aberta para uma abordagem ainda mais firme caso haja uma
deterioração adicional das expectativas até a reunião de agosto”, pondera.

A equipe da mesa de câmbio da Travelex Bank destaca que, com a elevação
da taxa de juros, o Brasil deve atrair ainda mais capital estrangeiro. “E
consequentemente, [atrair] a entrada de dólar no país, dando força ao real”,
diz. Ontem, com a forte entrada de um fluxo de recursos estrangeiros, a moeda
ficou abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez desde junho de 2020.

Ainda sobre a decisão do Copom, que elevou a taxa básica de juros pela
terceira vez seguida, indo a 4,25% ao ano, o economista-chefe do Itaú, Mario
Mesquita, ressalta que o BC indicou que, em agosto, provavelmente promoverá uma
nova alta de 0,75 pp e, em uma mudança de tom, reiterou que caso as
expectativas de inflação continuem piorando, poderá ser necessário acelerar
o ritmo de normalização monetária.

“O que abre porta para um aperto ainda mais rápido”, diz , acrescentando
que mais detalhes deverão vir na ata da reunião, a ser divulgada na próxima
semana.

Lá fora, o dólar tem valorização global após o Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) sinalizar que irá precisar subir os juros ou
retirar estímulos da economia mais cedo do que o esperado devido à inflação,
ressalta a equipe da Travelex Bank. Ontem, no comunicado de decisão de
política monetária, o Fed elevou a projeção para a inflação de 2021 e
afirmou que deve elevar o juros antes de 2024, o que era previsto.

Às 12h09 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,61%, negociado a R$
5,0290 para venda, após oscilar na mínima de R$ 5,0170 (-0,85%) e máxima de
R$ 5,0760 (+0,31%). O contrato com vencimento em julho caía 0,47%, a R$ 5,0360.
Lá fora, o Dollar Index tinha alta de 0,63%, aos 91,700 pontos. As principais
moedas de países emergentes se desvalorizavam ante o dólar, com o peso
mexicano em baixa de 0,1%. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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