Porto Alegre, 29 de setembro de 2023 – O dólar cai, com menos intensidade. A moeda ainda
reflete certo alívio com os dados da economia estadunidense, divulgados nesta manhã, que reacendem
as esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não suba mais os
juros.
O índice de preços PCE subiu 3,5% em agosto – em base anual -, alinhado com as projeções do
mercado.
Para o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, a reunião entre o presidente Lula, o
presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Fernando Haddad,
foi um sinal positivo para o mercado, com a espera melhora do diálogo entre governo e BC.
Brigato, porém, pontua que enquanto “o fantasma lá de fora” não desaparecer, a situação
não irá se alterar, referindo-se aos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano).
De acordo com a economista-chefe da Veedha Investimentos Camila Abdelmalack, hoje existe
descompressão para os ativos emergentes, o que abre a possibilidade de o dólar fechar setembro
abaixo dos R$ 5,00″.
Abdelmalack, contudo, pontua que o mês foi marcado pela abertura das curvas de juros nos
Estados Unidos, e alerta: “O cenário deve permanecer assim por um bom tempo”.
Por volta das 11h00 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,58% cotado a R$ 5,0100
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2023
recuava 0,53%, cotado a R$ 5.009,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50