Porto Alegre, 27 de agosto de 2015 – Em linha com a melhora do ambiente
externo, onde os ativos de risco mantêm a correção dos exageros recentes, o
dólar abriu em queda ante o real hoje. O sinal negativo prevalece mesmo após a
revisão acima do esperado na expansão da economia dos Estados Unidos no
trimestre passado. Porém, a robustez do Produto Interno Bruto (PIB) do país
pode diminuir a tendência de queda do dólar pelo mundo.
Às 9h45, o dólar comercial valia R$ 3,5930, em queda de 0,19% para a
venda. No mercado futuro, o contrato para setembro reduziu as perdas observadas
mais cedo, na esteira da divulgação do PIB dos EUA, e caía 0,30%, cotado a R$
3,5915. Segundo um operador da tesouraria de um banco, o dado mantém a
preocupação com o aperto de juros pelo Federal Reserve, o que tende a
fortalecer a moeda do país.
A economia norte-americana cresceu 3,7% na taxa anualizada até o segundo
trimestre deste ano, ante leitura inicial de alta de 2,3% e de uma expectativa
de revisão para um avanço menor, de 3,3%. Mas não só os números do PIB
podem ajudar a calibrar as apostas em relação ao Fed. Na cidade de Jackson
Hole (Wyoming) tem início o tradicional simpósio econômico.
Internamente, o analista de câmbio da Correparti Corretora, avalia que os
mercados vão refletir a notícia de que o Tribunal de Contas da União (TCU)
concedeu mais 15 dias para que o Executivo apresente justificativas sobre as
contas, além da declaração do vice-presidente da Moody’s, Mauro Leos, de que
o cenário da agência para o PIB e área fiscal do Brasil para 2015 e 2016 é
consistente com o atual rating e perspectiva estável. As informações são da
agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30