Porto Alegre, 3 de agosto de 2018 – O dólar comercial iniciou as
operações em queda e deve se manter neste nível durante o dia, respondendo
aos dados de criação de emprego nos Estados Unidos abaixo do estimado pelo
mercado, o que reafirma a teoria de que o banco central norte-americano não vai
acelerar as altas dos juros no país. Às 10h10 (de Brasília), a moeda perdia
0,82% a R$
3,727 para venda.
“Acho que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) aumenta
mais duas vezes esse ano, como já estava esperado, de qualquer forma. O
número de criação de empregos foi abaixo do esperado, mas o desemprego está
em 3,9% e ainda houve ganho no salário por hora”, afirmou o economista-chefe
da Infinity Corretora, Jason Vieira.
De acordo com o diretor da Mirae Asset, Pablo Spyer, o ganho de 2,7% no
salário médio por hora dos trabalhadores norte-americanos em julho na
comparação com o mesmo período de 2017 seguiu dentro do esperado, ajudando a
manter o dólar baixo.
Spyer, no entanto, aponta para outro fator externo que influencia bastante
a perda de força do dólar de maneira global: a ameaça da China em impor
tarifas em até US$ 60 bilhões de bens exportados pelos Estados Unidos ao
país. “Isso derruba o dólar lá fora e ajuda a cair aqui”, comentou.
Do noticiário brasileiro, o anúncio oficial de que a senadora Ana Amélia
Lemos (PP-RS) será a vice na chapa de Geraldo Alckmin ajuda a dar gás no
mercado, já que o nome dela é visto como mais uma força para a campanha do
candidato do PSDB. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 24/04/2025 09:50