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CÂMBIO: Dólar cai com fluxo e exterior, após indicadores dos EUA

24 de julho de 2019
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Porto Alegre, 24 de julho de 2019 – O dólar comercial acelerou as perdas
frente ao real e lá fora e mantém queda após saírem os números do índice
dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A entrada
de fluxo de capital estrangeiro no mercado doméstico ajuda a manter a moeda
estrangeira em queda, apesar do pouco volume de negócios.

O PMI de serviços norte-americano subiu a 52,2 pontos em julho, na maior
alta em três meses, ficando acima do esperado pelo mercado, de 52,0 pontos. Já
o PMI da atividade industrial caiu a 50,0 pontos, enquanto a expectativa era de
51,0 pontos neste mês. “Depois que esses dados saíram, o dólar passou a
cair mais lá fora e respinga aqui”, comenta o diretor superintendente de
câmbio da Correparti, Jefferson Rugik.

Ele acrescenta que a oferta de ações da Movida na bolsa de valores
brasileira, com a captação de fluxo estrangeiro para participação na oferta,
corrobora para a queda da moeda estrangeira no mercado interno. “Mesmo com
essas ofertas de ações, o mercado tem tido liquidez reduzida, exceto ontem,
com uma saída forte de recursos da Petrobras e ajudou o dólar a subir 1% perto
dos R$ 3,78”, diz.

Lá fora, investidores seguem atentos ao Banco Central Europeu (BCE) que
comunicará a decisão de política monetária amanhã. Hoje, dados do PMI da
atividade industrial e de serviços da Europa vieram mais fracos, com quedas de
46,4 pontos, indicado retração da atividade, e de 53,3 pontos,
respectivamente, neste mês.

“A indústria europeia tem sido prejudicada por diversas incertezas como a
guerra comercial entre Estados Unidos e China, preocupações geopolíticas com
os Estados Unidos, o Brexit [acordo de saída do Reino Unido da União
Europeia] e pela deterioração das perspectivas para o setor automobilístico.
Com isso, a indústria alemã tem sido uma das mais afetadas”, avalia a equipe
econômica do Bradesco.

Os analistas do banco acrescentam que os dados (do PMI) fracos alimentam
ainda mais a expectativa de que o BCE reforce um discurso “dovish” (suave) na
reunião de amanhã, devendo sinalizar mais afrouxamento monetário à frente.

Às 11h47 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,47%, negociado a R$
3,7560 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,7540 (-0,53%) e máxima
de R$ 3,7700 (-0,10%). O contrato para agosto operava em queda de 0,51%, a R$
3,7560. Lá fora, o Dollar Index tinha leve recuo de 0,08%, aos 97,623 pontos.
Entre as principais moedas de países, o movimento é de valorização, com
destaque para a alta acima de 0,50% do peso mexicano. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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