Porto Alegre, 4 de agosto de 2023 – O dólar cai, com direção definida. Isso ainda reflete o
payroll, que reavivou as esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
possa ser menos contracionista.
Segundo o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “o fluxo ainda é positivo para o
Brasil por causa das perspectivas de estímulos na China, que devem favorecer a balança comercial”.
O analista da Potenza entende que “tem certo otimismo com o payroll, à espera de um Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais dovish (suave, menos propenso ao aumento dos
juros)”.
Komura não tem dúvidas quanto a uma iminente recessão nos Estados Unidos, mas entende que ela
pode ser menos dura.
Foram criadas, no sétimo mês do ano, 187 mil vagas ante projeções de 200 mil. Já o
desemprego foi de 3,5% (projeções de 3,6%). As vagas criadas em junho foram revisadas de 209 mil
para 185 mil.
Para o sócio da Quantzed Leandro Petrokas, o movimento de hoje é mais de uma correção do
dólar do que pelo payroll após em si, após a moeda ter subido quase 2% ontem.
Petrokas, contudo, observa que a taxa de desemprego indica que o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) ainda terá um grande desafio para controlar a inflação, que será ainda
mais difícil devido à alta recente do petróleo.
Por volta das 15h47 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,60%, cotado a R$ 4,8675
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 recuava 1,03%, cotado a R$ 4.893,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50