Porto Alegre, 8 de março de 2023 – O dólar cai mais de 1% e ensaia firmar direção. Isso é
reflexo dos juros altos no Brasil e do real que ficou sensivelmente defasado nas últimas semanas.
Por outro lado, a economia norte-americana não dá sinais de desaceleração, e segue gerando
dúvidas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para
conter a inflação.
Foram criadas 242 mil vagas no setor privado norte-americano em fevereiro ante expectativas 205
mil, e o número de vagas criadas em janeiro foi revisado de 106 mil para 119 mil vagas.
Para o head de Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, a alta do real é explicada devido à
performance ruim da moeda nos últimos meses: “Estamos tirando um pouco a diferença”, avalia.
“Já se fala sobre uma taxa terminal de juros de 6% nos Estados Unidos, mas ainda assim temos um
diferencial de juros muito grande”, opina Weigt.
De acordo com a Correparti, “lá fora, o dólar ganha levemente de algumas moedas fortes, porém
perde para divisas emergentes e ligadas às commodities”.
Por volta das 14h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,23%, cotado a R$ 5,1300
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
recuava 1,21%, cotado a R$ 5.156,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 27/05/2025 08:50