Porto Alegre, 27 de junho de 2022 – O dólar segue em queda, tentando
firmar direção. A flexibilização do lockdown na China é o driver do dia,
exercendo mais força que as já habituais agruras políticas e fiscais
domésticas.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “os juros altos
praticados no Brasil e a reabertura da China ajudam a valorizar o real, que
continua com os fundamentos técnicos positivos”. Weigt observa que desde o
último dia 31 o real caiu 9% ante cesta de moedas emergentes.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, “lá fora, a reabertura chinesa
dá folego as bolsas e commodities, enquanto o dólar recua no mercado
internacional”. No último sábado o governo de Pequim autorizou o retorno
presencial às aulas presenciais, assim como o governo de Xangai comemorou o
fato de a cidade de não registrar nenhum caso novo de Covid pela primeira vez
em dois meses.
“O maior apetite por risco no externo tende a favorecer ativos
domésticos, mas aumento do risco político e fiscal pode limitar os
movimentos”, pondera a Ajax, referindo-se à Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) dos Combustíveis, que deve ir hoje à votação no
plenário do Senado.
Por volta das 14h20 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,60%, cotado a R$ 5,2200 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 recuava 0,46%, cotado a R$
5.229,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45