Porto Alegre, 24 de março de 2015 – O dólar comercial opera em queda de
aproximadamente 1% ante o real, após a agência de classificação de risco
Standard & Poor’s ter decidido ontem manter as notas de crédito do Brasil e,
consequentemente, o grau de investimento do País. Além disso, a
desvalorização da moeda norte-americana no exterior também influencia no
comportamento do mercado brasileiro.
Ontem, a S&P manteve o rating de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil
em ‘BBB-‘ e o de longo prazo em moeda local em ‘BBB+’ e reiterou a
perspectiva estável para as duas notas. Segundo a agência, o rebaixamento da
nota de crédito do Brasil em 2014 incorporava expectativas fiscais e de
crescimento mais fracas do que nos últimos anos e previa que o governo teria
menos espaço de manobra diante dos choques econômicos.
De acordo com Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da Correparti
Corretora, o dólar reage “principalmente ao anúncio de ontem à noite da S&P,
que manteve o grau de investimento brasileiro, apostando em Levy e no ajuste
fiscal”.
“Uma ampla correção na política está em andamento para fortalecer o
compromisso fiscal e remover várias distorções econômicas, incluindo os
preços reprimidos artificialmente”, afirmou a agência em comunicado.
Rugik também destaca que o mercado deve ficar atento às declarações do
presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que deve falar a partir das 10h
na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “Ele pode dar pistas sobre a
continuidade das operações de swap”, afirma o diretor da Correparti, em nota.
O Bradesco destaca que o dólar perde valor em relação às principais
moedas globais, movimento que ainda reflete a reavaliação do mercado acerca
dos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
quanto a política de juros nos Estados Unidos.
Por volta das 9h55 no horário de Brasília, o dólar comercial caía
1,11%, para R$ 3,11 na venda. No mercado futuro, os contratos de dólar com
vencimento em abril caem 0,82%, a R$ 3.119,00, enquanto os com vencimento em
maio recuam 0,83%, a R$ 3.142,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45