Porto Alegre, 4 de outubro de 2023 – O dólar opera em queda, ainda sem direção definida. O
entendimento de que os Estados Unidos irão manter os juros altos por mais tempo cria um clima de
aversão global ao risco.
Segundo o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal, é preciso “esperar a poeira
baixar. A última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), há
duas semanas, foi a catalizadora deste processo. O mercado precifica que os juros irão permanecer
mais altos por mais tempo”.
Leal não acredita em uma recessão nos Estados Unidos, mas entende que a partir de janeiro a
economia estadunidense deve mostrar sinais de desacelração.
Para o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, “hoje o dia foi marcado pela surpresa
positiva no ADP. O mercado teve alívio e agora volta a aumentar a cautela com o payroll”.
A pesquisa ADP apontou a criação de 69 mil vagas no setor privado em setembro. As projeções
eram de 160 mil vagas criadas no período.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados
Unidos) operam em leve alta dos papéis mais longos e recuo dos curtos. Assim, o dólar interrompe
sua trajetória de valorização. Ações se recuperam. Ambiente externo continuará a ser o
principal driver para os ativos locais”.
Por volta das 15h47 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,08% cotado a R$ 5,1500
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2023 recuava 0,34%, cotado a R$ 5.168,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50