Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2023 – O dólar cai com menos intensidade e opera novamente na
casa dos R$ 5,00. Ainda assim, a moeda norte-americana reflete o tom mais duro do Comitê de
Política Monetária (Copom) e a sinalização de diminuição do ritmo contracionista do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “a postura do Banco Central
(BC), ontem, foi mais hawkish (dura, propensa ao aumento dos juros) do que era esperado. Com os
juros altos, o câmbio cai”.
“A junção do Fed dovish com o Copom hawkish faz muita pressão no câmbio. O movimento de
hoje, no câmbio, não é nenhuma surpresa”, explica Leal.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o mercado enxergou que o aperto do
Fed está chegando ao fim. Isso derrubou as taxas das curvas de juros e faz com que o dólar se
aproxime dos R$ 5,00”.
Weigt entende que o comunicado do Banco Central (BC), ontem, tinha endereço: “A mensagem foi
mais para os políticos, reafirmando a independência do Copom. Entre os emergentes, temos a maior
taxa real de juros do mundo, o que favorece o carry trade”, opina.
Por volta das 14h28 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,02%, cotado a R$ 5,0090
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
recuava 0,97%, cotado a R$ 5.031,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45