Porto Alegre, 14 de maio de 2018 – O dólar abriu a semana em queda em
linha com o cenário externo, onde a divisa estrangeira recua frente às
principais moedas em dia de agenda mais fraca nos Estados Unidos. No mercado
interno, os investidores aguardam a divulgação da primeira pesquisa eleitoral
sem o nome de Joaquim Barbosa e repercute os ajustes na operação de swap
cambial do Banco Central (BC).
Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,36%,
negociada a R$ 3,5870 para venda, enquanto no mercado futuro, o contrato para
junho caía 0,41%, a R$ 3,5925. Lá fora, onde a divisa opera sem direção
definida, o Dolllar Index recuava 0,22%, acima dos 92.300 pontos.
Hoje, o foco é a divulgação da pesquisa de intenção de votos para
presidente da República, às 11h, realizada pelo instituto MDA a pedido da
Confederação Nacional do Transporte (CNT). É a primeira pesquisa desde que o
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, anunciou que
não seria mais candidato. “O mercado está de olho para quem os votos de
Barbosa irão migrar”, diz o analista da Correparti, Ricardo Gomes Filho, em
comentário matinal.
Outro destaque são os ajustes do BC na operação de swap cambial
tradicional – equivalente à venda futura de dólar, depois de a moeda fechar ao
nível de R$ 3,60 na sexta-feira. A primeira medida é a redução do volume de
rolagem na operação iniciada no início do mês, com vencimento em 1 de
junho. Agora, a oferta de 8,9 mil contratos passa para 4,225 mil contratos.
A segunda medida é que a partir de hoje, de 9h30 às 9h40, a entidade
monetária passa a ofertar novos contratos em uma segunda operação de swap
cambial diária, com a oferta de 5 mil papéis com vencimento em 2 de julho,
equivalente a US$ 250 mil.
A equipe econômica da H.Commcor comenta, em relatório, que se o BC
mantiver essa oferta adicional até 29 de maio, como esperado, a instituição
terá potencial de disponibilizar US$ 3 bilhões em swaps, valor próximo ao de
US$ 2,805 bilhões aguardados em caso da manutenção do anterior molde de
rolagem. Segundo eles, a decisão do BC em reorganizar a colocação potencial
de novos contratos se mostra direcionada a um maior controle da volatilidade.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30