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CÂMBIO: Dólar comercial fecha em queda, mas ganha força no final da sessão

24 de março de 2022
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Porto Alegre, 24 de março de 2022 – O dólar comercial fechou em R$
4,8330, com queda de 0,20%. A moeda chegou a operar abaixo dos R$ 4,80, mas no
período da tarde ganhou força, em um movimento de correção, impulsionado
pelo risco inflacionário.

Segundo o sócio da Top Gain, Leonardo Santana, “a grande questão é até
quando esta entrada de capital motivada pelos juros irá durar. Acho que o
suporte é de R$ 4,80, não vejo o dólar em R$ 4,50”.

Além das eleições que começam a ganhar forma, Santana acha que o aumento
dos juros nas economias desenvolvidas deve começar a mudar este panorama:
“Além da próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na
sigla em inglês), em maio, o dólar deve ganhar força quando a zona do euro
iniciar a elevação dos juros”, projeta.

Para o sócio-fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o que favorece o
fluxo são juros e bolsa. As commodities, no momento, estão ajudando mais a
equilibrar o aumento de custos como os insumos agrícolas do que fortalecendo o
real”.

Nagem acredita que o avanço do real tende a não perder força: “Até a
próxima semana chegar em R$ 4,60. Já está no nível pré-Covid. Ainda somos
um porto seguro em termos de juros”, observa.

Este avanço, contudo, acaba mascarando problemas estruturais como a parte
fiscal, diz Nagem, que relembra que o “governo não fez a lição de casa e
isso não significa que o país esteja bem”.

De acordo com a equipe da Ouro Preto Investimentos, “o movimento agora é
ligado ao petróleo, com o capital estrangeiro buscando países fortemente
ligados a esta commodity, como é o caso do Brasil, que ainda em um diferencial
de juros altíssimos, que devem estacionar na casa dos 13%, enquanto os Estados
Unidos ainda estão no começo deste ciclo”.

O efeito de outras commodities importantes para a economia brasileira, no
momento, é outro: “O impacto disso será observado mais na balança
comercial”, analisa a Ouro Preto.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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