Porto Alegre, 27 de outubro 2016 – A proximidade com o fim do prazo para a
repatriação de recursos mantidos no exterior faz com que o dólar comercial
opere em queda, na contramão da tendência global. A expectativa é de que a
moeda norte-americana fique próxima dos R$ 3,10 até 31 de outubro e só depois
recupere o fôlego para subir.
“O mercado tem se comportado por ondas. Quando aumenta o fluxo de entrada
de recursos no País, o dólar cede, mas quando diminui a moeda ganha espaço
para subir. Para o Banco Central não é interessante se posicionar agora, por
isso verificamos esses patamares baixos”, disse o superintendente da
Correparti, Ricardo Gomes da Silva.
Segundo ele, a partir de 1 de novembro o BC deverá se posicionar e manter
o dólar no piso de R$ 3,20 e o teto em R$ 3,35. Silva destacou outro ponto que
vai interferir no comportamento da moeda é o saldo dos contratos de swap.
“São pelo menos US$ 2 bilhões que o BC tem para rolar”.
No exterior, o dólar sobe ante as principais moedas e o yield do T-bond
superou 1,8% ao ano (aa), algo não observado desde junho, quando o banco
central dos Estados Unidos reafirmou sua intenção de voltar a subir os juros.
“No País só acontece o contrário devido ao fluxo da repatriação”, disse o
economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Há pouco, o dólar comercial operava com queda de 0,31%, negociado por R$
3,1330 para venda. No mercado futuro, os contratos da divisa com vencimento em
novembro deste ano recuavam 0,23%, a R$ 3.135,000. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45