Porto Alegre, 18 de outubro de 2017 – O dólar iniciou a sessão sem uma
direção definida, com a moeda negociada no mercado à vista ensaiando queda,
após o desfecho no Senado favorável a Aécio Neves. O movimento vai na
contramão do sinal positivo da moeda norte-americana no exterior, que
influencia timidamente os negócios com o dólar futuro.
Às 9h31, o dólar comercial caía 0,31%, cotado a R$ 3,1590, enquanto o
contrato do dólar para novembro oscilava em alta de 0,04%, a R$ 3,1660. No
exterior, o Dollar Index subia 0,2%, com a moeda dos Estados Unidos ganhando da
maioria das moedas emergentes e de países desenvolvidos.
O analista de câmbio da Correparti Corretora Guilherme Esquelbek projetava
uma abertura em alta do câmbio doméstico, acompanhando o cenário externo.
Porém, prevalece a repercussão dos investidores quanto à retomada do mandato
parlamentar de Aécio Neves, após o placar de 44 votos a favor e 26 contra,
barrando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a salvação do
senador foi um ato de autopreservação do Senado como instituição e
dificilmente o resultado seria diferente. “Com diversos membros investigados em
ambas as Casas agir reciprocamente neste momento é o ideal, mesmo que
imoral”, diz.
Viera prevê que algo semelhante tende a acontecer com a segunda denúncia
contra o presidente Michel Temer. A sessão de análise na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) será retomada hoje. “As reformas, o que
realmente importa, essas devem estacionar ainda mais”, emenda o economista. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50