Porto Alegre, 3 de outubro de 2023 – O dólar opera em alta, com direção definida. Assim como
nos últimos dias, o clima é de aversão global ao risco, com os Estados Unidos mostrando seguidos
sinais de aquecimento econômico, o que só aumenta a tensão com os próximos passos do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Segundo o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “o estresse deve continuar e dólar
seguir em alta, mas não devemos ter exageros, como chegar a R$ 5,50”.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o contexto eterno ganha
dramaticidade, com os juros futuros americanos próximos aos 5%. O mercado está assustado e
ninguém sabe onde isso vai parar”.
Borsoi acredita que o Jolts foi mais um ingrediente neste aquecido mercado de trabalho
norte-americano, e que o Fed deve fazer um aumento adicional de 0,25 ponto percentual (pp) na taxa
de juros.
O relatório Jolts de agosto apontou a criação de 9,610 milhões de vagas.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, juros dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos
Estados Unidos) em alta, dólar se valoriza e ativos de risco operam sem tendência clara. Por aqui,
ativos devem acompanhar exterior (bolsa em queda, dólar e depósitos interfinanceiros – DI – em
alta)”.
Por volta das 15h57 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,62% cotado a R$ 5,1483
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2023 avançava 1,64%, cotado a R$ 5.168,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50