Porto Alegre, 3 de agosto de 2023 – O dólar opera em forte alta. Mais do que o corte de 0,50
ponto percentual (pp) na Selic (taxa básica de juros) o driver de hoje é a aversão global ao
risco, impulsionada pelo temor que assola a economia estadunidense.
Segundo o economista da Guide Research Victor Beyruti, a abertura da curva de juros nos Estados
Unidos gerou um clima de aversão global ao risco.
Beyruti entende que o corte na Selic tem menos influência no movimento de hoje, que é
impactado majoritariamente por fatores externos.
Para o analista da VG Research Luan Alves, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu
parte do mercado, e que até o final do ano devemos ter uma agenda negativa para a moeda brasileira,
já que o Banco Central (BC) deve seguir com o corte de juros, enquanto o Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) tende a fazer o movimento contrário: “Isso traz uma pressão
vendedora pro real”, avalia.
Alves, contudo, sublinha que a moeda brasileira está em linha com seus pares emergentes ligados
às commodities, e que recuperação claudicante da economia chinesa e o temor de recessão nos
Estados Unidos reforçam este cenário.
Por volta das 11h29 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,70%, cotado a R$ 4,8869
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 1,57%, cotado a R$ 4.913,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50