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CÂMBIO: Dólar desaba 3,3%,maior queda diária desde jun/18, com ata do Copom

26 de janeiro de 2021
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São Paulo, 26 de janeiro de 2021 – O dólar comercial fechou com forte
recuo de 3,37% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3230 para venda, na maior
queda percentual diária desde 8 de junho de 2018 (quando recuou 5,50% na
sessão), com investidores locais reagindo à ata da reunião da semana passada
do Comitê de Política Monetária (Copom), no qual a leitura foi de que o Banco
Central (BC) deverá elevar a taxa Selic no curto prazo.

Para a equipe econômica do banco Fator, o Copom sugeriu antecipar a alta
da Selic em documento que trouxe “alguma informação adicional” em relação
ao comunicado divulgado na semana passada, principalmente, em relação à
discussão no Comitê sobre a redução do estímulo monetário
“extraordinariamente elevado” e eventual “antecipação” da alta dos juros
em relação ao cenário básico.

“Com o fim do forward guidance [orientação futura], pelo fato de que a
inflação esperada já está em torno da meta no horizonte relevante, o Copom
se move agora por seu cenário básico e pelo balanço de riscos. 2022 reflete
tanto a rigidez do regime de metas brasileiro, quanto abre espaço para uma
evolução diferente da inflação ao longo de tal prazo”, avaliam os analistas
do banco.

Além da perspectiva de uma “alta iminente” da taxa básica de juros, com
o mercado apostando em um ajuste monetária já em março, as falas vistas como
“alinhadas” do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo
Guedes, defendendo privatizações, responsabilidade fiscal e cumprimento do
teto de gastos, além de avanços da agenda de reformas, também reverberaram no
mercado cambial levando à maior queda diária em dois anos e meio.

“Também teve um fluxo positivo de recursos de IPOs [ofertas públicas
iniciais de ações] e de captações externas que ficaram represadas ontem, em
meio ao feriado em São Paulo”, comenta o gerente da mesa de câmbio da
Correparti, Guilherme Esquelbek.

Já o economista da Nova Futura Investimentos, Matheus Jaconeli, diz que o
desempenho do real hoje foi influenciado pela visão do mercado de que os
candidatos às presidências da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado,
Rodrigo Pacheco, – apoiados por Bolsonaro – tendem a ser eleitos.

“O que torna a governabilidade de Bolsonaro mais possível, com as casas
alinhadas ao projeto do presidente. Além de diluir a possibilidade de se abrir
um processo de impeachment contra ele”, avalia.

Amanhã, o destaque da agenda de indicadores fica para a decisão de
política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano),
seguida da coletiva do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell. Para
Jaconeli, o mandatário do Fed deve reiterar a necessidade de estímulos fiscais
defendidos e apresentados pelo novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
“E endossar a ideia de política monetária flexível”, diz.

As informações são da agência CMA.

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Alibem - base suíno leitão

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