Porto Alegre, 21 de junho de 2017 – Um dia após registrar a maior alta
desde o estouro da mais recente crise política, em meados de maio, o dólar
abriu em queda em relação ao real. O movimento devolve parte do avanço da
véspera, mas é limitado pelo cenário político, o que mantém a moeda
norte-americana acima da faixa de R$ 3,30.
Às 9h40, o dólar comercial caía 0,33%, cotado a R$ 3,3200, enquanto o
dólar futuro para julho recuava 0,28%, a R$ 3,3255. No exterior, as moedas
correlacionadas às commodities ensaiam uma recuperação, na esteira da melhora
nos preços do petróleo, após o barril WTI entrar em mercado de baixa.
Após a derrota de ontem do texto da reforma trabalhista na Comissão de
Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que levou o dólar ao maior nível desde 18 de
maio, as atenções do dia se voltam à leitura do relatório na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ). A votação deve acontecer na semana que vem.
“A derrota de ontem na CAS não foi definitiva, mas demonstra dificuldade
de articulação política desde a crise com a JBS, podendo sacrificar a reforma
da Previdência”, avalia, em relatório, o analista da Correparti Corretora
Guilherme França. Para ele, essa sensação tende a manter um dólar
valorizado.
Já a equipe de analistas da H.Commcor avalia, também em relatório, que a
vida do presidente Michel Temer “não parece fácil”. “A preocupação do
mercado agora reside no possível fim da governabilidade de Temer”, afirma. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2017 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 06/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,37Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 67,50Preço base - Integração
Atualizado em: 05/06/2025 09:30