Porto Alegre, 30 de setembro de 2016 – O dólar comercial opera em queda de
0,46% a R$ 3,2400, pressionado pela disputa da formação da Ptax e
contrariando o movimento da moeda no exterior, onde o dólar sobe em meio à
aversão ao risco gerada por receios com a solidez do Deutsche Bank.
“Por aqui, hoje é dia de briga da taxa Ptax, quando os vendidos parecem
estar mais fortes, e contam também com a ajuda do leilão de linha do Banco
Central”, disse Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da Correparti. Segundo
ele, a aversão ao risco vinda do exterior pode servir de contraponto a esse
movimento. “Devemos ter um pregão de bastante volatilidade”, disse.
Lá fora, o mercado segue preocupado com a situação financeira do
Deutsche Bank. Ontem a agência de notícias “Bloomberg” reportou que alguns
fundos estão retirando ativos do banco, cuja solidez vinha sendo questionada
recentemente em meio a rumores de que a instituição precisará receber uma
injeção de capital do governo alemão.
Newton Rosa, economista-chefe do SulAmérica Investimentos, afirma que o
dólar deve ser influenciado pelos efeitos dos dados sobre consumo, renda e
inflação divulgados nos Estados Unidos, que podem mexer principalmente com o
câmbio.
A renda dos norte-americanos em agosto subiu 0,2% ante julho, uma alta de
US$ 39,3 bilhões, enquanto os gastos com consumo ficaram praticamente
estáveis. O mercado previa alta de 0,2% na renda e de 0,1% nos gastos em
agosto. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50