Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2016 – O dólar comercial opera em alta
ante o real e as taxas medidas pelos contratos de Depósito Interfinanceiro
(DI) avançam na BM&FBovespa. O movimento reflete o aumento da aversão ao risco
no exterior e a inflação acima do teto por aqui, de acordo com a prévia da
inflação oficial do País. Por volta das 14h (de Brasília), o dólar
comercial subia 0,60%, negociado a R$ 3,9750 na venda. O contrato da moeda com
vencimento em março subia 0,70%, a R$ 3.981,000.
“Mercado inteiro está negativo lá fora. China desvalorizou a moeda no
maior nível das últimas semanas. Isso mostra que o país está preocupado com
crescimento e contamina os mercados”, afirma o economista-chefe da Azimut
Wealth Management, Paulo Gomes.
No mercado doméstico, nesta manhã, a prévia da inflação oficial no
País mostrou aceleração no ritmo de alta dos preços em fevereiro, passando
de 0,92% para 1,42%. A estimativa de analistas era de alta de 1,31%, segundo
média das projeções coletadas pela Agência CMA. “O IPCA-15 veio muito ruim.
O resultado veio acima do núcleo e exerce influência na moeda. Não tem nada
de bom no indicador de hoje”, avalia Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe da
Indosuez Wealth Management.
O contrato de DI mais negociado era o com vencimento em janeiro de 2018,
com taxa passando de 14,62% para 14,75%. A taxa medida pelo contrato com
vencimento em julho de 2016, ia de 14,17% para 14,21%. E a taxa medida pelo
contrato com vencimento em janeiro de 2017 apresentava taxa subindo de 14,17%
para 14,25%. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
COpyright 2016 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 14/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.006,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 73,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50