Porto Alegre, 24 de outubro de 2017 – Um dia após registrar a maior alta
em quatro meses e encerrar no maior nível desde o início de julho, o dólar
iniciou a sessão ensaiando uma devolução dos ganhos. Porém, as incertezas em
relação à sucessão no Federal Reserve e a possibilidade de avanço na
reforma fiscal do presidente norte-americano Donald Trump mantêm pressão nas
moedas de países emergentes, o que sustenta o dólar acima de R$ 3,20.
Às 9h45, o dólar comercial tinha leve alta de 0,06%, a R$ 3,2340,
enquanto o dólar futuro para novembro registrava queda de 0,20%, a R$ 3,2355.
No exterior, o dólar mede forças em relação às moedas de países
desenvolvidos, mas ganha da maioria das divisas emergentes e ligadas às
commodities.
O analista da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik afirma que a
tendência é de que o movimento de alta do dólar ontem tenha continuidade
hoje, ajudado pelo comportamento da moeda norte-americana no exterior. “O
dólar opera de forma vencedora lá fora frente as divisas emergentes”, diz.
Ele acrescenta que ontem houve um movimento de zeragem de posições
vendidas, com o rompimento de importantes resistências, na esteira da forte
possibilidade da reforma fiscal de Trump e em meio às apostas sobre quem irá
comandar o Fed. Internamente, os investidores seguem na expectativa da votação
da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara,
amanhã.
Segundo um gestor de derivativos, a tendência para o dólar seria de
realização de lucros, depois da alta de ontem. “Mas os investidores estão
tensos, o que significa volatilidade em dia de agenda fraca”, diz. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50