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CÂMBIO: Dólar exibe volatilidade e cai atento ao Orçamento, CPI e exterior

20 de abril de 2021
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Porto Alegre, 20 de abril de 2021 – O dólar comercial exibe volatilidade
desde a abertura dos negócios, operando nos campo positivo e negativo, com
investidores locais atentos ao exterior e reagindo aos desdobramentos em torno
do Orçamento de 2021, após a aprovação ontem de um projeto de lei que
impacta o teto de gastos. Além de monitorar os efeitos da Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) do enfrentamento à covid-19 no país.

Às 10h06 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,19%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,5420 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento para maio tinha leve queda de 0,07%, a R$ 5,5465. Lá fora, o
Dollar Index subia 0,11%, aos 91,172 pontos.

Ontem, o Congresso aprovou um projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) para autorizar o governo federal a gastar com medidas de
combate à covid-19 sem precisar incluir estas medidas entre aquelas que estão
sujeitas ao teto de gastos. As despesas com a covid-19 em 2021 estão orçadas
até o momento em cerca de R$ 85,3 bilhões. A maioria, sendo R$ 44,9 bilhões,
se refere a recursos para o pagamento da nova rodada de auxílio emergencial.

O Ministério da Economia afirmou que pedirá mais R$ 10 bilhões para o
BEm, programa que permite ao empregador reduzir jornada de trabalho e salário
por até 90 dias ou suspender contrato de trabalho por até 60 dias, e até R$ 5
bilhões para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Pronampe), o que eleva a conta para R$ 100 bilhões.

O economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, avalia que
há “eufemismo” no Orçamento. Segundo ele, nas discussões de como aprovar o
Orçamento de 2021, o vice-líder do governo, Cláudio Cajado, disse que o
governo não está furando o teto de gastos e sim, excepcionando determinadas
despesas.

“O efeito é o mesmo, não pondo limites para a pandemia, para o Pronampe
e para o BEm. O endividamento vai aumentar para manter o equilíbrio
‘instável’ com o Congresso e emendas parlamentares”, avalia.

O operador da corretora Commcor, Cleber Alessie, destaca que, por outro
lado, há “algum sentimento de alívio” nos front fiscal e político após um
acordo entre o Planalto e o Congresso em relação ao Orçamento.

“É natural que algum desconforto com R$ 125,0 bilhões sendo esperados
fora do teto de gastos exista. Por outro lado, a equação entre manter a
governabilidade, ou seja, uma boa relação com Centrão, e o Bolsonaro se
esquivar de um possível crime de responsabilidade fiscal não era simples. Mas
parece ter sido atingida com o acordo”, pondera.

O presidente tem até quinta-feira para sancionar a proposta orçamentário
e até lá, segundo Alessie, deve ter bastante discussão sobre a manutenção
de emendas parlamentares que passam dos R$ 16,0 bilhões. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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