Porto Alegre, 05 de julho de 2022 – O dólar fechou em alta de 1,16%,
cotado a R$ 5,3870. O driver do dia foi a forte aversão global ao risco, gerada
pelo temor de uma recessão mundial. Os problemas fiscais seguem inalterados,
mas hoje ficaram em segundo plano.
Segundo o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “existe uma percepção de desaceleração global aumentando, com os
ativos de risco e commodities em queda, o que prejudica o real”.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “hoje o dólar
ganha não apenas das moedas emergentes ligadas às commodities, mas também das
desenvolvidas”.
Weigt observa que a preocupação global com a inflação deu lugar ao risco
crescente de recessão: “Mas isso pode mudar de acordo com os dados que saírem
ao longo das semanas”, pontua.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, ações, commodities e
moedas dos emergentes registram fraco desempenho por conta do temor de
recessão”.
Já no cenário local, a situação fiscal continua delicada: ” Por aqui, a
cautela deve prevalecer nos mercados locais por conta do ambiente externo
desfavorável e das incertezas quanto ao tamanho da expansão fiscal promovida
pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das bondades”, avalia a Ajax.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 26/04/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.006,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 900,00Milho Saca
R$ 57,75Preço base - Integração
Atualizado em: 26/04/2024 14:00