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CÂMBIO: Dólar fecha em alta, puxado por China e ruídos fiscais domésticos

4 de julho de 2022
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Porto Alegre, 04 de julho de 2022 – O dólar comercial fechou em alta de
0,05%, cotado a R$ 5,3250. A moeda brasileira chegou a ensaiar um movimento de
correção, mas as incertezas fiscais domésticas e os novos casos de Covid na
China não deixaram o real ganhar força, em uma sessão marcada pela baixa
liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos.

Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “existem grandes
interrogações de como será este pacote de benefícios, o que faz com que 2023
fique cada vez mais preocupante”, referindo-se à Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) da Bondade.

De acordo com o sócio da Nexgen Capital, Felipe Izac, “existe um temor por
uma recessão global e que os bancos centrais estão meio perdidos”.

Os novos casos de Covid, na China, afetam as economias emergentes ligadas às
commodities, especialmente as metálicas, como o Brasil: “Isso tem um
potencial muito ruim”, avalia Izac.

O sócio da Nexgen também observa que as eleições devem começar a ser
precificadas, com os presidenciáveis sendo mais destacados, e que qualquer
sinalização de compromisso fiscal será bem-vista pelo mercado, assim como
discursos populistas devem surtir o efeito contrário.

Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o
dólar perde força para o DXY (cesta de moedas desenvolvidas) com os
investidores de olho na elevação no Banco Central Europeu (BCE), mas isso é
pontual”.

“As moedas emergentes ficam comprometidas com os novos lockdowns na China,
que também gera uma queda nos preços das commodities. O que vinha balizando
era justamente a reabertura da China”, analisa Abdelmalack.

A economista entende que o ambiente fiscal, com a PEC da Bondade, deve seguir
até o pleito presidencial: “Vamos navegar por um período mais complicado. O
mercado está muito sensível e o ambiente de negócios tende a piorar”,
contextualiza.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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