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CÂMBIO: Dólar fecha em alta, puxado por incertezas globais e domésticas

2 de agosto de 2022
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Porto Alegre, 2 de agosto de 2022 – O dólar comercial fechou em alta de 1,93%, cotado a R$
5,2770. O ambiente de forte aversão global ao risco foi inflado pela tensão entre China e Estados
Unidos, pelos indícios de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais hawkish
(duro, propenso ao aumentos dos juros), além dos ruídos políticos domésticos e a chance do
Comitê de Política Monetária (Copom) não terminar o ciclo de aumento dos juros na reunião que
ocorre entre hoje e amanhã, o que também contribuiu para o fortalecimento da moeda
norte-americana.

Segundo o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “é uma tensão que poderia ser
evitada. Será que esta visita vai ter alguma vantagem?”, indaga.

Komura acredita que as declarações dos dirigentes do Fed têm sido mais duras, e dão sinais
que a instituição pode realizar um novo aumento de 0,75 ponto percentual(pp) na próxima reunião,
em setembro: “A inflação não está sob controle”, observa.

Já no âmbito doméstico, Komura entende que o ciclo pode continuar: “Acho que o Banco Central
(BC) pode dar o aumento de 0,5 pp e deixar a porta aberta para mais altas. Houve uma deterioração
da conjuntura no Brasil, e isso pesa mais no real do que os juros”, constata.

Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio Serrano, “o ambiente
externo é de aversão ao risco, mas a possibilidade do BC sinalizar o final do aperto do ciclo
monetário é ruim para o câmbio.”.

Serrano também entende que os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, geram
um ruído político. O chefe do executivo declarou, nesta terça, que os inquéritos do ministro
são “ilegais, imorais”, e ainda disse que está sendo perseguido de modo implacável, referindo-se
ao inquérito das fake news.

De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, aumenta o risco geopolítico com possíveis
tensões entre China e Estados Unidos, após viagem de Pelosi a Taiwan”, referindo-se à visita da
presidente da câmara estadunidense, Nancy Pelosi, o que pode ser encarado pela China – detentora do
território – como uma afronta.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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