Porto Alegre, 07 de abril de 2022 – O dólar comercial fechou em alta de
0,55%, cotado a R$ 4,7410. A moeda operou em elevação durante toda a sessão,
refletindo o aumento iminente dos juros nas economias desenvolvidas, além da
pressão inflacionária doméstica e global.
Segundo fonte ouvida pela CMA, “o Brasil não tem fundamento para o dólar a
R$ 4,50, nem R$ 4,60. Os exageros estão sendo corrigidos, e a cotação deve
ficar em torno de R$ 4,80, o que já é surpreendente”.
A fonte ainda diz que, à medida que os bancos centrais começarem a aumentar
os juros, o real tende a perder força gradativamente, o que também demonstra
preocupação com a pressão inflacionária e as isenções fiscais em ano de
eleição.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o mercado ainda
está respondendo ao Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), é
um movimento normal. O cenário, porém, ainda não mudou”.
Vieira acredita que a bolsa brasileira continua atrativa, além dos
altíssimos juros, e observa: “O Fed deveria ser mais hawkish (duro), ainda há
um espaço grande a ser preenchido. Ele está atrás da curva faz tempo”.
De acordo com o boletim matinal da Ajax Capital, o “ambiente externo
positivo, além das indicações dos nomes para Petrobras – que serão bem
recebidos – devem contribuir para a recuperação dos ativos domésticos”.
O Fed confirmou que irá subir os juros em 0,5% a partir da próxima reunião
do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), em maio,
além de ter novamente demonstrado preocupação com a inflação global,
agravada pelo conflito na Ucrânia.
Com informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30