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CÂMBIO: Dólar fecha em forte queda, pressionado por commodities e fluxo

3 de março de 2022
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São Paulo, 3 de março de 2022 – O dólar comercial fechou em queda de
1,56%, cotado a R$ 5,0280. A moeda norte-americana perdeu durante toda a
sessão, impactada pela alta global das commodities e forte fluxo estrangeiro na
bolsa brasileira.

Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “após
movimento de forte aversão ao risco, causado pela invasão russa à Ucrânia, a
percepção é que em termos relativos o Brasil deve ser menos afetado. Nossa
relação comercial com a Rússia se limita à importação de fertilizantes, e
não sofremos com a questão dos refugiados”.

“O preço mais alto do petróleo pode fazer com que o Banco Central (BC)
estenda o ciclo de aperto monetário”, visualiza Rostagno.

Por mais que o real esteja passando por um viés de valorização, isso pode
virar rapidamente: “No momento em que a aversão ao risco aumentou, o real foi
uma das moedas que mais se desvalorizaram frente ao dólar, o que indica que um
novo cenário de aversão pode afetar abruptamente o real”, alerta Rostagno.

De acordo com o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos,
Flávio Serrano, “a valorização das commodities, em especial o minério de
ferro, cria um movimento de correção ante a forte queda observada no final da
última semana”.

Serrano vai além: “Também tem a questão do fluxo. O real hoje é o
destaque entre as emergentes, apesar dos riscos geopolíticos e da situação
fiscal interna. No curto prazo, até pelos juros praticados aqui, a moeda tem
tudo para continuar valorizada. Estamos caminhando novamente para os R$ 5,00”,
projeta.

Para o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, “apesar do
fortalecimento global do dólar, a entrada forte de fluxos financeiros deve
seguir beneficiando o real”.

Borsoi acredita que as indefinições nas negociações entre Rússia, assim
como as expectativas do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano), Jerome Powell, no Senado, às 12h, favorecem a alta
das commodities e queda global das bolsas.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2022 – Grupo CMA

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