São Paulo, 27 de julho de 2022 – O dólar comercial fechou em queda de 1,92%, cotado a R$
5,2480. O forte tombo é explicado pela confirmação de um Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) menos duro, anunciado o aumento dos juros em 0,75%, em linha com as expectativas do
mercado. Foi a terceira queda consecutiva da moeda norte-americana.
Segundo a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalck, “a decisão veio em
linha. Com a inflação em 9,1%, ainda não foi a ocasião para promover um ritmo de
desaceleração”.
Abdelmalack, no entanto, diz que a economia dos Estados Unidos já entrou em recessão
técnica, e que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que será divulgado
amanhã, é de suma importância para os próximos passos do Fed: “Caso eles venham fracos, vai
confirmar a desaceleração no aumento dos juros na reunião de setembro. Se vierem fortes, o
mercado pode precificar uma alta de até 1%”, contextualiza.
De acordo com sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “se o dólar romper os R$ 5,30,
ele pode chegar até R$ 5,07. A política de aperto monetário tem sido boa para aumentar a entrada
de fluxo estrangeiro”.
Brigato explica que um aumento de 0,75% na reunião de hoje era consenso no mercado, e a
expectativa ficava por conta do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, existia “a percepção de
que não há espaços para surpresas na decisão do Fomc. Commodities seguem em alta, ainda
digerindo os estímulos chineses e o cabo de guerra entre União Europeia e Gazprom”.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30