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CÂMBIO: Dólar fecha em nova alta, embalado por ata da reunião do Fomc

6 de abril de 2022
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Porto Alegre, 06 de abril de 2022 – O dólar comercial fechou em R$
4,7150, com alta de 1,15%. A moeda subiu durante toda a sessão e ganhou ainda
mais força após a divulgação da última reunião do Comitê Federal de
Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que confirmou que o próximo aumento
dos juros será de 0,5%, além de reforçar a preocupação com a inflação
global.

Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “a ata da reunião
confirmou o que já esperavam, além da escalada global da inflação”. Nagem
acredita que a recessão nos Estados Unidos já é uma realidade, e que isso
certamente deve ter reflexos no Brasil.

A situação na China, que divulgou o crescimento do setor de serviços em 42
pontos contra 50,2 pontos registrados em fevereiro, também preocupa, frisa
Nagem, já que impacta diretamente não apenas no real mas também em seus pares
emergentes ligados às commodities.

A continuidade do conflito na Ucrânia não apenas também contribui com a
inflação global, principalmente no petróleo, e aumenta a aversão ao risco,
analisa Nagem.

De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “este
movimento de correção ocorre em virtude do aperto monetário nos Estados
Unidos gerar uma recessão, um ‘pouso forçado’. Existe cautela com a ata do
Fomc”. Rostagno também pontuou que os dados sobre a atividade chinesa
reforçam o “mau humor” com as moedas ligadas às commodities.

Por mais que o conflito na Ucrânia continue reforçando a entrada de capital
estrangeiro no Brasil, Rostagno é enfático: “Começamos a ver os primeiros
sinais de que o real pode ter dificuldades para atingir novas máximas”,
observa.

Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, “os dados
ruins da China, DXY e as novas sanções contra a Rússia criam um clima de
volatilidade e fortalecem o dólar”.

Rosa, contudo, salienta que a alta do Indice Geral de Preços –
Disponibilidade Interna (IGP-DI), referente a março, de 2,37%, muito acima da
previsão de 2,05%, reforça a possibilidade do Comitê de Política Monetária
(Copom) “não parar o ciclo de aperto monetário em 12,75%, para segurar a
inflação”.

Com informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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