Porto Alegre, 1 de abril de 2016 – O dólar abriu em alta hoje, corrigindo
parte dos exageros de ontem e ao longo do mês de março, quando caiu cerca de
10%, mas inverteu o sinal e passou a ceder ante o real, após os números mais
fracos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll) fortaleceram as
apostas de que o Federal Reserve não deve agir, por ora. O cenário político
no Brasil segue no radar e traz volatilidade nos negócios.
Às 9h55, o dólar comercial subia 0,16%, cotado a R$ 3,6030, enquanto o
contrato futuro para maio avançava 0,17%, a R$ 3,6280. No exterior, o dollar
tinha baixa de 0,12%, com a moeda norte-americana exibindo comportamento misto
em relação aos rivais, com alta ante a libra esterlina, o peso mexicano e o
won sul-coreano, mas queda diante do iene japonês e o euro, destaca a equipe
econômica do Bradesco.
Segundo um operador de derivativos, esperava-se que o real sofresse ante o
dólar, que pendia para uma valorização no exterior. Contudo, ele observa que
os dados mistos do payroll reduziram o ímpeto da moeda norte-americana, diante
da criação de vagas acima do esperado em março, de 215 mil ante previsão de
200 mil, mas combinada com um aumento da taxa de desemprego a 5%, contrariando a
previsão de estabilidade em 4,9%.
Desse modo, o profissional não descarta uma sessão de volatilidade, com o
ambiente doméstico também devendo influenciar. Para ele, os investidores
estão ansiosos em relação aos desdobramentos no cenário político, que pode
culminar em um desfecho diferente do que o mercado prevê. “A onda do
impeachment parece estar perdendo força”, diz. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50