Porto Alegre, 29 de abril de 2022 – O dólar continua em queda, mas em
ritmo mais moderado. A valorização das commodities, impulsionada pelos novos
estímulos chineses à economia, favorecem não apenas as moedas emergentes, mas
também as desenvolvidas. Os juros praticados no Brasil também contribuem para
a valorização da moeda brasileira.
Para o head de Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “as commodities,
em especial milho, soja e minério de ferro, e os juros altos ainda são
atrativos para o investidor, isso gera um carrego enorme”.
Weigt observa que, ainda assim, dificilmente o real ganhe muito terreno: “Em
curto prazo, é difícil ver novamente as mínimas observadas no começo de
abril, abaixo de R$ 4,60”, pondera.
O boletim matinal da Necton destaca que as “bolsas europeias e emergentes
operam em alta nesta-sexta-feira com promessa da China de aumentar estímulos”,
além de pontuar que o minério de ferro, entre outros metais, se valoriza com
a sinalização de aumento da demanda na China.
A Necton destaca que não apenas o real ganha força, mas a maior parte das
moedas emergentes, especialmente o rublo russo: “O índice dólar tem a
primeira queda em sete dias”, observa.
Há pouco, o dólar comercial caía 0,18%, cotado a R$ 4,9310 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de
2022 recuava 1,02%, cotado a R$ 4.890,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45