Porto Alegre, 16 de setembro de 2022 – O dólar segue em alta. O cenário de incertezas globais,
com um quadro recessivo, faz com que os bancos centrais das economias desenvolvidas sigam o rumo de
alta dos juros, fortalecendo o dólar mundialmente.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “os vetores que nos
favorecem estão mais fracos, com a queda generalizada das commodities. Além disso, a conjuntura
global é recessiva, especialmente na China, com o setor imobiliário. Isso também prejudica as
exportações brasileiras”.
“O diferencial dos juros está favorecendo os países desenvolvidos, com o Banco Central (BC)
terminando o ciclo. Isso faz com que não entre dinheiro estrangeiro. A dinâmica macro está mais
difícil para o nosso câmbio, especialmente no curtíssimo prazo”, contextualiza Borsoi.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, “lá fora, inflação e aumento de juros globais são
as maiores preocupações dos investidores, que diminuem o apetite à risco. Por aqui, com agenda
esvaziada, ativos domésticos devem seguir exterior”.
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,47%, cotado a R$ 5,2640
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
avançava 0,30%, cotado a R$ 5.282,50. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45