Porto Alegre, 14 de outubro de 2022 – O dólar sobe e ensaia firmar direção. O movimento
reflete o temor com uma recessão global, além da dificuldade que os Estados Unidos apresentam para
controlar a inflação.
De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “com o dado de varejo
acima do esperado, o dólar volta a se fortalecer. Essa deve ser a tônica do mercado até o final
do ano, o cenário dos juros nos Estados Unidos é muito desafiador”.
As vendas no varejo norte-americano ficaram estáveis em setembro ante agosto, e somaram US$ 684
bilhões.
Rostagno acredita que o dólar opere em uma banda larga entre R$ 5,10 e R$ 5,40 até o final do
ano, e mantenha-se fortalecido: “Não há perspectiva de valorização no curto prazo”, projeta.
Para a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, “a taxa de câmbio segue
refletindo o mau humor do cenário externo, em especial os dados de inflação nos Estados Unidos,
que seguem pressionados”.
Consorte se refere ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que subiu
0,4% em setembro ante agosto (projeção de +0,3%), enquanto o núcleo teve alta de 0,6%, também
acima das expectativas (0,4%).
Por volta das 14h50 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,79%, cotado a R$ 5,3160
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 avançava 1,04%, cotado a R$ 5.334,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45