Porto Alegre, 26 de janeiro de 2016 – O dólar comercial inverteu o sinal e
passou a operar em queda ante o real, ignorando a aversão ao risco com a
derrocada do índice da bolsa de Xangai e o ajuste decorrente da
desvalorização das moedas emergentes ontem. Às 14h15, o dólar recuava 0,62%,
cotado a R$ 4,0710 para venda, sendo que a mínima intraday atingiu R$ 4,0610.
“Esse comportamento do câmbio surpreende porque esquece a forte aversão
ao risco no exterior na sessão de ontem, quando o mercado brasileiro estava
fechado por conta do feriado em São Paulo. O normal seria continuar a
valorização do dólar, como visto no início das negociações. Pode ser
possível que essa alta do real seja uma questão de fluxo”, disse o operador
de câmbio da H.Commcor, Cleber Alessie.
Na curva de juros, as taxas futuras dos contratos de Depósito
Interfinanceiro (DI) recuam, ainda em reação à manutenção da Selic em
14,25% ao ano pelo Banco Central na semana passada. No Boletim Focus desta
semana, a previsão para a taxa básica de recuou de 15,25% a 14,64%. “Isso
indica que os economistas levaram a sério a decisão do BC e que não
acontecerão altas até uma nova ordem”.
A taxa do contrato de DI com vencimento em janeiro de 2018 tinha a queda
mais expressiva entre os papéis, de 15,82% para 15,61%. No curto prazo, para
janeiro de 2017, a taxa do contrato de juros futuro recuava de 14,83% para
14,73%, e, no curtíssimo, para abril deste ano, passava de 14,26% para 14,25%.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
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R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 12/12/2025 10:10