Porto Alegre, 11 de setembro de 2015 – O dólar comercial iniciou as
negociações em queda, fazendo discreto ajuste após subir 1,37% ontem, a R$
3,85, diante da aversão ao risco com a perda do grau de investimento do Brasil
pela Standard & Poor’s (S&P). No entanto, agentes do mercado acreditam que o
viés é de alta à espera de medidas do governo para contornar a situação
fiscal e do dado de confiança do consumidor nos Estados Unidos.
“Apesar do dólar estar com pressão negativa, ainda tem muita coisa para
acontecer no decorrer do dia. Muitos dados sairão no fim de semana e ainda
terá a decisão do Fed [quinta-feira] da semana que vem. O mercado tende a
ficar em cima do muro”, disse o gerente de mesa de operações da H. Commcor,
Ari Santos. A moeda norte-americana chegou à mínima de R$ 3,8220, queda de
0,72%, mas por volta das 10h operava em alta de 0,07%, cotado a R$ 3,8530.
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, a
entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, frustrou o mercado
pornão conter novas medidas para a área fiscal. “Foram apenas boatos de que o
governo estuda criar um imposto sobre movimentações financeiras, cuja
alíquota iria diminuir ao longo dos anos”, disse.
No exterior, o dólar ainda será influenciado pelo indicador de confiança
do consumidor norte-americano, que será divulgado às 11h pela Universidade de
Michigan e a Thomson Reuters. Em agosto, o índice caiu a 91,9 pontos ante 93,1
pontos verificados em julho. A expectativa é de queda para 91,9 pontos. As
informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2015 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,00Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30