Porto Alegre, 21 de janeiro de 2016 – O dólar comercial mantém a
trajetória de valorização, refletindo ainda a decisão do Comitê de
Política
Monetária (Copom) de manter a Selic (taxa básica de juros) em 14,25% ao ano,
ação contrária à expectativa do mercado, que aguardava alta de 0,50 ponto
percentual. Fatores relacionados à China também colaboram para a aversão ao
risco dos investidores.
“Considero que essa valorização do dólar ante o real é um pouco
especulativa, com os agentes de mercado pressionando o BC [Banco Central]. Por
isso, não adianta o governo queimar reserva para segurar a cotação porque
essa movimentação deverá cessar. Vejo a possibilidade de a divisa testar o
patamar de R$ 4,20 no curto prazo”, disse o analista de investimentos da
consultoria WhatsCall, Pedro Galdi. Há pouco, o dólar subia 1,34%, a R$ 4,1590
para venda.
No mercado de juros, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro
(DI) de curto prazo recuam e os vértices de longo têm ligeira alta. Segundo o
economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, as taxas de juros
futuros não vão subir tanto, apenas por causa da incerteza com o cenário
doméstico e a demanda por maior prêmio de risco.
Para o economista, a reação dos vértices mais longos dos DIs hoje se
dá “mais pela queda dos vencimentos mais curtos do que uma alta em si da
ponta longa”, inclinando positivamente a curva a termo. Ele considera que a
mudança de opinião do BC foi “relativamente repentina” e houve um
“equívoco” na comunicação, pois o discurso vinha se endurecendo desde
novembro, levando o mercado a crer em certo aperto monetário. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 67,67Preço base - Integração
Atualizado em: 12/12/2025 10:10