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CÂMBIO: Dólar mantém queda descolado do exterior, atento à Vale e exterior

28 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 28 de janeiro de 2019 – O dólar comercial mantém queda em
relação ao real, descolando-se do movimento da divisa no exterior, onde opera
com viés altista. Além de fluxo, investidores acompanham as notícias no
exterior e locais, envolvendo a companhia Vale. Às 12h00 (de Brasília), a
moeda estrangeira operava em queda de 0,33%, negociada a R$ 3,7690 para venda,
depois de renovar mínima a R$ 3,7530 (-0,75%). O contrato futuro para fevereiro
caía 0,13%, a R$ 3,7750.

“Hoje, o movimento do dólar está estranho. O fluxo continua baixo, mas
no início dos negócios, aumentou o fluxo de vendas no mercado futuro, o que
ajudou a pressionar a queda no mercado à vista. A leitura é de que o nível de
R$ 3,78 puxa vendas”, comenta o diretor da Correparti, Ricardo Gomes.

Operadores de mesa comentam que, por ora, o impacto da tragédia em
Brumadinho (MG) – onde uma barragem de rejeitos da Vale rompeu-se na sexta-feira
e já contabiliza 60 mortes, além de mais de 300 desaparecidos – afeta o
mercado de ações (VALE3, -18,84%). Porém, podem “contagiar” os demais
ativos em breve. “Com saída em Vale, o investidor estrangeiro vende o papel e
acaba comprando dólar para ir embora”, comenta um operador de derivativos de
um banco nacional.

Lá fora, o dólar opera com viés altista frente às principais moedas
pares e de moedas de países emergentes em semana de eventos importantes, “o
que deve evitar excessos na busca por risco”, comentam analistas de uma
corretora nacional. Na quarta-feira, será divulgada a decisão de política
monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) com
expectativas para sinalizações quanto às próximas reuniões ao longo do ano.
No horário acima, o Dollar Index operava praticamente estável (+0,01%), acima
dos 95,800 pontos.

Na mesma data, está previsto um encontro entre representantes do governo
dos Estados Unidos e da China para darem andamento nas tratativas em torno da
guerra tarifária entre os dois países. Um acordo firmado no fim de novembro do
ano passado deu trégua a qualquer ajuste de tarifas de produtos dos dois
países até o fim de março. O mercado aguarda por desdobramentos positivos. Na
sexta-feira, saem os dados do mercado de trabalho norte-americano, o payroll.
Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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