Porto Alegre, 1 de agosto de 2023 – O dólar sobe mais de 1% e flerta com os R$ 4,80. O
movimento é puxado pelas incertezas que envolvem as principais economias globais, em especial
Estados Unidos, China e zona do euro.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “existe apreensão com os
dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O mercado considera a possibilidade de um aumento
de 0,25 ponto percentual (p.p.) nos juros, em setembro”.
Abdelmalakc ressalta que o ambiente é majoritariamente de cautela com preocupações que
envolvem as economias da zona do euro, China e Japão.
De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, ativos de risco registram perdas
generalizadas pressionados pelos fracos dados da indústria na zona do euro e na China. Por aqui,
ativos locais devem sofrer com perdas por conta do ambiente externo negativo”.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) Caixin de manufatura caiu a 49,2
pontos em julho ante projeções de 50,1 pontos, enquanto na zona do euro o PMI do mesmo período
ficou em linhas com as expectativas 42,7 pontos. Ambos ficaram abaixo da linha divisória de 50
pontos, o que sugere desaceleração econômica.
Por volta das 14h (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,30%, cotado a R$ 4,7907
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 1,36%, cotado a R$ 4.817,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50