Porto Alegre, 15 de janeiro de 2020 – O dólar comercial opera em alta
desde a abertura dos negócios em um dia decisivo para as tratativas comerciais
entre Estados Unidos e China. Os países assinarão a chamada “fase 1” do tão
aguardado acordo comercial e a expectativa dos investidores é saber mais
detalhes sobre o documento, além de uma trégua no conflito que perdura há
quase dois anos.
Às 10h (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,43% no
mercado à vista, cotada a R$ 4,1500 para venda, enquanto o contrato para
fevereiro subia 0,38%, a R$ 4,1530. Lá fora, o Dollar Index tinha leve queda de
0,07%, aos 97,300 pontos.
Segundo os analistas da corretora Commcor, investidores adotam alguma
cautela antes da tão esperada assinatura do acordo comercial e de propriedade
intelectual entre Estados Unidos e China. Eles acrescentam que o documento, que
deverá ser assinado no início da tarde (horário de Brasília), é criticado
por muitos já que faltam detalhes.
“O acordo englobará ‘cláusulas’ de punição à China em caso do não
cumprimento, total ou parcial, dos comprometimentos nos âmbitos cambial, de
propriedade intelectual e, naturalmente, no que se refere ao fluxo comercial
entre os países”, avaliam.
Há pouco, saíram os dados de vendas no varejo no mercado doméstico em
novembro. Na expectativa pelos efeitos das vendas durante a “black friday”, o
indicador subiu 0,60% em base mensal, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), abaixo das projeções de +1,2%.
Para o economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito, o efeito mais
imediato desse resultado deve ser no câmbio, já que a moeda norte-americana
está subindo no Brasil e a “desculpa” para esse movimento tem sido a queda da
taxa de juros justamente porque a atividade havia mostrado fraqueza.
“Juros mais baixos implica dizer que o carry em relação ao real fica
menos interessante e assim o dólar sobe”, diz.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10