Porto Alegre, 18 de janeiro de 2019 – O dólar comercial opera em alta
frente ao real com investidores domésticos frustrados após notícias de que o
ministro da Economia não dará detalhes da reforma da Previdência no fórum em
Davos, como foi noticiado ontem. Lá fora, rumores de que os Estados Unidos
estariam propondo o fim de algumas tarifas ou todas à China animam mercados
globais.
Às 10h02 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,29%,
cotada a R$ 3,7590 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,7450
(-0,08%) e máxima de R$ 3,7600 (+0,32%). No mercado futuro, o contrato para
fevereiro subia 0,15%, ao redor de R$ 3,7600. Lá fora, o Dollar Index operava
em leve queda de 0,05%, acima dos 96,000 pontos.
Notícias de que os Estados Unidos poderiam suspender algumas ou todas as
tarifas cobradas à China, com propostas feitas pelo secretário do Tesouro
norte-americano, Steven Mnuchin, agitou os mercados no fim do pregão ontem e
aninou as bolsas asiáticas, refletindo em bolsas europeias.
“É o mercado considerando a possibilidade de os Estados Unidos aliviarem
as tarifas sobre a China, de modo a garantir avanços nas negociações entre as
duas maiores economias do mundo, numa tentativa de persuadir os chineses a
fazerem concessões maiores no diálogo comercial com os norte-americanos”,
comenta o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Por aqui, investidores parecem mostrar frustração com a notícia de que o
ministro da Economia, Paulo Guedes, não dará detalhes do aguardado texto da
reforma Previdência no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), na
próxima semana. Ontem, os rumores eram de que Guedes apresentaria pontos da
reforma no evento.
“O dólar pode manter-se pressionado, acompanhando o exterior, e se
ajustando à essa notícia. Outra notícia que poderá influenciar na alta é a
repercussão negativa da decisão do ministro do STF [Supremo Tribunal Federal],
Luiz Fux, de suspender o procedimento de investigação de Fabrício Queiroz,
ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro”, avalia o analista da Correparti,
Guilherme França.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30