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CÂMBIO: Dólar opera em alta atento à tensão EUA-China e Previdência

7 de maio de 2019
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Porto Alegre, 7 de maio de 2019 – O dólar comercial opera em alta desde a
abertura dos negócios acompanhando o exterior que ainda reage às ameaças do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em taxar US$ 200 bilhões de
produtos chineses a partir de sexta-feira, conforme anunciado no fim de semana.
Aqui, a reforma da Previdência volta a ser discutida na comissão especial da
Câmara dos Deputados e tende a gerar volatilidade no cenário doméstico.

Às 9h44 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,35% no
mercado à vista, cotada a R$ 3,9730 para venda, enquanto o contrato para junho
operava em alta de 0,16%, a R$ 3,9815. Lá fora, o Dollar Index avançava 0,12%,
aos 97,636 pontos.

Após a delegação do governo da China confirmar que irá à Washington
para dar continuidade às tratativas comerciais, o representante comercial
norte-americano, Robert Lighthizer, confirmou que os Estados Unidos elevarão as
tarifas de 10% para 25% na sexta-feira.

Para a equipe econômica da H.Commcor, investidores seguirão atentos ao
caso, assim como com a possibilidade da China sair da mesa de negociação a
qualquer momento em meio à escalada das tensões. “A China tem motivos para
não jogar tudo pro alto, e podemos estar próximos de algum impasse para um
potencial acordo, o que deixa essa situação cada vez mais tênue”, avaliam.

Sobre a atitude de Trump, o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira,
comenta que o governo norte-americano está muitas vezes correto no conteúdo,
porém, desastroso na forma, o que gera dúvidas quanto aos reais motivos para o
corte abrupto das negociações com a China.

“É possível sim que Trump tenha razão e os chineses estejam tentando
‘dar uma rasteira’ ou ‘enrolar’ os Estados Unidos, porém, ao expor isso de
maneira mais, digamos, presidencial daria um alento aos ativos de forma a não
gerar disrupções como as observadas recentemente”, diz.

Aqui, a reforma da Previdência começará a ser discutida na comissão
especial e a expectativa do mercado é de volatilidade nos ativos. “Sugere
maior volatilidade, tendo espaço para o dólar voltar ao patamar de R$ 4 reais,
ou próximo, ao longo da semana a depender dos comentários sobre o tema”, diz
a economista-chefe da Ourinvest, Fernanda Consorte. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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