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CÂMBIO: Dólar opera em alta atento ao exterior e à política local

14 de junho de 2019
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Porto Alegre, 14 de junho de 2019 – O dólar comercial opera em alta frente
ao real, após oscilar sem direção definida no início dos negócios,
influenciado pelo cenário externo mais avesso ao risco em meio a escalada das
tensões entre Estados Unidos e Irã, aos impactos da guerra comercial na
economia da China. Aqui, com investidores acompanhando os avanços da reforma da
Previdência, além de monitorar possíveis ruídos na política após a
demissão do ministro Santos Cruz, da Secretaria de Governo.

Às 9h44 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,46%
no mercado à vista, cotada a R$ 3,8730 para venda, enquanto o contrato futuro
para julho tinha alta de 0,59%, a R$ 3,8750. Lá fora, o Dollar Index tinha alta
de 0,18%, aos 97,187 pontos.

Passada a apresentação do parecer da proposta revisada pelo relator da
reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), na comissão
especial da Câmara dos Deputados, e prevê uma economia de quase R$ 915
bilhões em 10 anos, investidores acompanham o andamento da matéria, atentos ao
calendário dos próximos passos. Para o economista da Guide Investimentos,
Victor Cândido, o início dos debates sobre o relatório proposto por Moreira
deve trazer um pouco mais de ruído no curto prazo.

Ontem, no fim da tarde, foi anunciada a demissão do general Carlos Alberto
dos Santos Cruz que estava à frente da pasta da Secretaria de Governo. Em seis
meses de governo de Jair Bolsonaro, Santos Cruz foi o terceiro ministro a
deixar o cargo. Agora, quem assume a pasta é o general do Exército, Luiz
Eduardo Ramos. Segundo analistas da H.Commcor, a saída de Santos Cruz alimenta
especulações de cunho ideológico dentro do governo, mas não impacta a agenda
de reformas.

No exterior, indicadores na China sustentam a preocupação com os efeitos
da guerra comercial travada com os Estados Unidos, que se arrasta há mais de um
ano. A produção industrial cresceu 5,0% em maio na comparação com igual
período do ano passado, desacelerando-se da alta de 5,4% observada em abril.

“O crescimento desacelerou para o ritmo mais fraco desde 2002 e o
investimento acompanhou também. Consequência dos ventos contrários que a
economia enfrenta ao lidar com tensões tarifárias”, comenta o economista da
Guide. A equipe econômica do Bradesco acrescenta que indicadores sugerem que os
estímulos do governo chinês não estão sendo suficientes para conter a
desaceleração moderada da economia local. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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